sábado, 28 de maio de 2011

Palavras vazias.

Hoje meu coração bate mais apertado, mais triste, mas sei que vai passar.
Coisas tristes vem e vão o tempo todo, o ser humano foi feito para resistir. Resistir à dor, à tristeza, à saudade, resistir à quase tudo.
Digo sempre que só sentimos falta daquilo que foi realmente bom; se não sentimos falta é porque aquilo não é tão importante o quanto pensávamos.
Pensar que se é importante para alguém e perceber que essa sua inocente percepção não condiz com a realidade pode doer demais dependo do laço sentimental estabelecido com esta pessoa em questão.
Laços sentimentais... para quê existem? Para causar dor e tristeza? Para reafirmar o amor no ser humano? Para simplesmente unir pessoas? Talvez para tudo isso! Pouco importa...
Hoje estou escrevendo simplesmete para abrir meu coração que está cheio de angústia, insegurança e decepção.
Conto com o entendimento dos meus leitores pois eu realmente precisava deste momento, por mais inútil que ele seja...  Digo inútil porque sei que essas palavras não trazem conteúdo algum para ninguém senão para mim que estou vivendo e sentindo cada uma dessas palavras.
Estou certa de que esses sentimentos que transbordam meu coração hoje podem se transformar em uma imensidão de alegrias amanhã. O ser humano é totalmente mutável, volúvel, eu sou assim, digo que sou até demais!
Enfim, todos tem seus dias ruins, hoje estou tendo o meu! Mas como minha mãe diria: "tudo na vida passa, até uva passa!" frase ridícula mas que faz todo sentido neste momento, agradecimentos à sabedoria de mamãe!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Trabalho, trabalho e trabalho!

Trabalhar é uma coisa complicada, digo que é como os homens, "um mal necessário". Brincadeiras à parte!
Trabalho quase sempre afasta a gente do que gosta, louvados são aqueles que trabalham e amam o que fazem, mas mesmo estes devem sofrer quando não querem acordar cedo, ou deixar de fazer qualquer coisa para ir trabalhar.
Não quero justificar minha ausência aqui no blog culpando meu trabalho, mas ele tem parte nisto pois tem me tomado muito tempo, energia e até roubado meus pensamentos.
Já diz a origem da palavra trabalho "do vocábulo latino "TRIPALIU" - denominação de um instrumento de tortura formado por três (tri) paus (paliu)", seguindo este raciocínio "trabalhar" significa ser torturado no tripaliu. Coisa terrível não? Não podemos dizer que o trabalho nos torture mas que às vezes nos cansa, isso é verdade não é?
Também defendo aqui os lados positivos, aquela famosa frase "o trabalho engrandeçe o homem" é pura verdade, se sentir útil é essencial para ser feliz, ter diariamente suas funções predeterminadas é muito confortável, principalmente para os folgadinhos e desorganizados de plantão.
 Eu mesma depois que comecei a trabalhar me tornei muito mais responsável, madura e independente, ora pelas cobranças que o próprio trabalho impõe, ora pela independência financeira que chega carregada de responsabilidades.
O que eu me sinto muito a vontade em dizer é que sou privilegiada por ter o direito e ao mesmo tempo o dever de trabalhar, todos os dias, em uma rotina exaustiva porém engrandecedora!
E você? Já se permitiu à esta experiência ou quer viver a vida toda na barra da saia de alguém? Mãe, pai, mulher, marido...

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Expressão de amor...

Já faz algum tempo que não venho me expressar aqui; talvez tenha me faltado tempo ou talvez tenham me faltado as palavras, mas o que realmente importa é que estou aqui, pronta para encher essas linhas com minhas idéias, meus sentimentos, minhas impressões e expressões.

Hoje escrevo em dedicatória a uma pessoa. Àquela mais importante de minha vida, aquela quem me ensinou tudo que sei, e me fez ser tudo que sou.
Todos tem alguém como ela, ou penso que todos merecem ou devem ter alguém assim.
Ela sabe o que dizer, o que fazer, mesmo diante de equívocos ela tem suas razões e no fundo está sempre querendo o melhor de mim e do mundo.
Às vezes por ser assim, ela pode parecer exigente, chata, arrogante, mas o que importa é que ela faz parte da minha vida de uma maneira tão especial quee eu não consigo nem explicar.
Ela merece hoje e sempre todos os agradecimentos e todas as dedicatórias que eu puder fazer, ela merece todas as bençãos de todos os deuses, merece ser amada como ninguém e o principal, merece ser feliz!
Ela quem me viu nascer, me viu crescer e esteve ao meu lado todos esses anos, hoje é a principal razão para que eu tenha me tornado a mulher que sou, vitoriosa, sincera, justa e batalhadora, afinal, filho de peixe, peixinho é!

Mãe, muito obrigada pelos ensinamentos e pelas lições que jamais eu aprenderia de outras formas ou com outras pessoas, só você teria o poder de me tornar a pessoa que sou!


quinta-feira, 2 de setembro de 2010

E qual será a sua escolha?




Tratar de política em um país onde ainda exista um nível considerável de analfabetismo ou em que não exista na maior parte da população a tão comentada conciencia política, é um trabalho difícil. Infelizmente o que vemos nas campanhas é muito mais sensacionalismo do que qualquer outra coisa, algumas das promessas feitas parecem e muitas vezes são impossíveis de realização diante da conjuntura econômica de  nosso país. A cada ano nos surpreendemos mais com os candidatos 'pop stars' que utilizam o sucesso no âmbito artístico - se é que podemos chamar assim - para se inserir na política, mesmo quando não entendem nem mesmo qual a função para o qual estão se candidatando. É uma situação lamentável!
Alguns cidadãos optam pelos candidatos 'menos piores' mesmo sabendo que nada irá mudar, e se mudar pode ser para pior. Em época de eleições é comovente o comportamento humano de nossos políticos , pegam criançinhas pobres no colo, abraçam e visitam pessoas que necessitam de ajuda, 'abraçam a causa' de ser governante brasileiro com todas as forças, entretanto, quando realmente são solicitados a um comportamento de governante de um país, de um estado ou cidade, se mostram desonestos, fracos e incompetentes. Não digo aqui que governar seja algo fácil, qualquer tipo de governança tem suas dificuldades e exige alto grau de comprometimento e dedicação, mas uma vez que um indíviduo se dipõe a governar, deve conhecer suas responsabilidades e se dedicar a isto. Não se deve prometer o que não se pode cumprir, não se deve apresentar uma situação que não existe e que nunca irá existir, não se deve enganar, fingir, trapacear...
Quando assisti a esse comercial, achei fantástico o mix que une o tema polêmico e preocupante  - a política - com a brincadeira dos prêmios surpresa. A ironia presente no anúncio chama a atenção e ao mesmo tempo em que torna o tema engraçado, nos preocupa. Nossos eleitores não estão com ouvidos tapados, eles estão tendo a opção de escolha, têm a oportunidade de analisar e escolher, mas de que adianta ter esse poder
e não saber utilizá-lo? De que adianta ouvir discursos e não conhecer a realidade e histórico político, social e econômico de seu país? Como nossos eleitores se tornariam mais concientes e maduros para fazer essa escolha? Somente através da educação, através da leitura, do conhecimento, só assim nossos cidadãos poderão eliminar as vendas que os impedem de ver a realidade lamentável que é a política neste país e fazer escolhas corretas e o principal saber cobrar, reconhecer acertos e apontar erros.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Arte da Guerra para Mulheres Um livro de Chin-Ning Chu



'Nenhuma qualidade é inteiramente boa nem inteiramente má. (...) "A fragilidade tem seu valor. A brutalidade tem seu lugar. A depressão tem sua utilidade. A valentia tem seus aspectos". Tai Gong Wong.
De acordo com Tai Gong, todo detalhe, quer que pareça positivo ou negativo, carrega o poder explosivo de transformar a vida e de empurrar você para frente, no sentido de torná-la uma pessoa melhor. Exite um propósito definido em se permitir momentos não muito alegres. Na vida, portanto, nada se perde; tudo o que você tem a fazer é tentar tranformar os acontecimentos do dia-a-dia - mesmo os momentos de melancolia - em oportunidades fantásticas.' - Trecho do livro A Arte da Guerra para Mulheres de Chin-Ning Chu (cap. 3 pag. 60)

Uma leitura que vale a pena!


Solidão por opção

Sempre gostei da solidão, mas daquela opcional, em que eu fico sozinha porque quero, simplesmente por desejar somente a minha companhia.
Entretanto, há vezes em que você necessita de pessoas, de amparo, de carinho, de uma palavra, e nessa hora você olha ao seu redor e percebe o quanto está sozinho... Esta é a solidão de que eu não gosto!
Aliás, para ser sincera não gosto de precisar dos outros, quem dirá necessitar da companhia de alguém, mas parece que a essência do ser humano é sempre ter alguém por perto, não posso fugir das origens, apesar de
tudo, sou humana não é?! Mas o que fazer quando surge essa necessidade extrema por atenção e companhia? O que fazer quando não se sabe lidar com isso? É exatamente o que tenho me perguntado todos os dias...
Nessas horas a família parece ausente, os amigos distantes, você mergulha cada vez mais no seu eu e chega até se cansar dele. Você questiona a natureza, questiona Deus, questiona porque tudo tem de ser tão difícil pra você... e de que adianta toda essa revolta contra o mundo se o problema está em você?! O problema esta na gente quando não conseguimos nos relacionar e pedir por ajuda, quando não conseguimos manifestar o quanto estamos vulneráveis ou quando não aceitamos o pouco ou o muito que algumas pessoas têm a nos dar; esta é a raiz do problema da solidão!
O mundo está cheio de solitários de plantão que requerem por atenção o tempo todo, mesmo aqueles, os populares da escola, os famosos da tv, os queridinhos do trabalho, todos tem em si a necessidade por atenção e quando não a atingem se sentem solitários e rejeitados.
É engraçado analisar as coisas assim, de outro referencial, porque eu me comporto desta forma o tempo todo, mas nunca tinha analisado como as coisas realmente funcionavam. Pensar assim me fez bem, me fez aproveitar esse momento de suposta solidão e principalmente me fez perceber que o fato de estar me sentindo sozinha pode ser resultado do meu comportamento com relação a mim mesma, com relação aos outros e com relação à vida.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Le Petit Nicolas (2009)


Praticar o francês assistindo a esse filme pode ser uma atividade extramamente produtiva e acima de tudo divertida!
O filme baseado na série francesa de histórias em quadrinhos infantil, de tom humorístico, escrita por René Goscinny e ilustrada  por Jean-Jacques Sempé e publicada entre 1956 e 1964 na França, consegue tirar risos até daqueles mais sérios e controlados. O universo infantil é abordado
de maneira sublime, a apresentação da inquietação dos pensamentos das crianças é transmitida de forma engraçada porém real.
A questão da amizade também fica explícita, um grupo de 'amiguinhos' empenhados em prol da mesma causa, ajudar o pequeno Nicolas que pensa que sua mãe terá outro filho e por isso o abandonará em um bosque, deixando assim de amá-lo.
O retrato de diferentes tipos de criança com personalidades, gênios e manias distintas faz com que quem está assistindo se identifique com ao menos algum dos personagens, ou também os relacionem com amigos, familiares, conhecidos e principalmente, antigos amigos de escola.
Relembrar os tempos de escola e de infância é o que acontece quando assistimos a Petit Nicolas. Observar a ingenuidade e a esperteza das crianças do filme é uma maneira formidável de fazer um parêntese para quão dura é nossa vida quando nos tornamos adultos. Como nossas preocupações se transformam, como nossa visão de vida, de mundo, se torna diferente. Quando adultos temos sempre aquele comportamento
auto-suficiente em que podemos resolver tudo sozinhos, que não precisamos de ninguém, que nos bastamos. Entretanto o filme mostra o quanto é bonito agir em conjunto, mostra que talvez a vida se torne menos difícil quando temos amigos, ou aceitamos estar acompanhados para fazer escolhas,
tomar decisões. É uma forma do adulto pensar que não é feio expressar dúvidas, pedir ajuda, ser vulnerável, se sentir sozinho, querer carinho e atenção, não é feio querer mudar o mundo, ser justo, amar seus familiares e amigos, enfim, que não é feio, nem ridículo ter sempre guardado dentro de si a beleza e alegria de uma criança!

Informações Técnicas
Título no Brasil:  O Pequeno Nicolas
Título Original:  Le petit Nicolas
País de Origem:  França
Gênero:  Comédia
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento:  2009
Estréia no Brasil: 02/07/2010
Estúdio/Distrib.:  Imovision
Direção:  Laurent Tirard